A caridade, quando vivida em sua plenitude, vai muito além da simples doação de bens materiais. Ela se revela no cuidado, na escuta atenta, na presença silenciosa e no compromisso com o bem-estar do outro. No dia 19 de julho, data em que se celebra o Dia da Caridade, é tempo de refletir sobre o que realmente significa estender a mão.

Entre tantos nomes que marcaram a história com esse espírito de entrega, Benedita Fernandes permanece como símbolo de um amor ativo e transformador. Sua trajetória é um testemunho de que a caridade é uma prática diária, feita de empatia concreta e da coragem de acolher aqueles que o mundo insiste em marginalizar. A cada gesto simples, mas carregado de significado, ela nos ensinou que o verdadeiro valor está em enxergar o invisível e agir com compaixão.

No campo da psicologia, essa visão também encontra eco. Ser caridoso não é apenas doar é estar presente, oferecer escuta qualificada, respeitar o sofrimento do outro e construir, com responsabilidade, um espaço seguro de acolhimento emocional. A saúde mental, muitas vezes negligenciada, precisa desse cuidado atento, livre de julgamentos e repleto de humanidade.

A caridade, portanto, não é um ato ocasional, mas uma postura diante da vida. É um chamado à sensibilidade e ao compromisso com a dignidade de cada ser humano. Nesse Dia da Caridade, que o exemplo de Benedita Fernandes continue nos guiando para um mundo mais justo, empático e verdadeiramente solidário.

*Andresa Squiçato